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O Presente de Pacha-Mamma


HÁ ALGO MAIS... UM AMOR, UMA LUZ.


Na noite fria de domingo, Ela veio…

Primeiro, apareceu o Espírito do Condor.

Ele abriu as asas e disse-me:

“Homem branco das coisas do espírito, ouça com seu coração:

A Grande Mãe quer lhe falar...

É preciso atenção e humildade para percebê-La.

Pacha-Mamma* só se comunica no ‘silêncio que fala’ ao espírito.

Portanto, curve sua cabeça e alegre-se, pois Ela traz a Seiva do Eterno.

Escute-A com honra e respeito... e que a Luz esteja com você, sempre!”

Então, ele subiu e dissolveu-se dentro de um clarão espiritual.

Ela veio, na forma de um beija-flor... e tornou-se mulher na minha frente.

(Estava vestida como uma índia de meia-idade, típica dos altiplanos dos Andes).

Quando Ela abriu os braços, eu vi as estrelas dentro do seu manto...

E junto, milhares de beija-flores voando sobre as flores.

Imediatamente, eu fui tomado por uma sensação de enlevo espiritual.

Ela nada disse, só riu e olhou dentro dos meus olhos, como uma Mãe.

Eu, homem feito, fiquei igual criança tímida, sem saber o que fazer...

O Poder d’Ela vinha do Seu Amor pela natureza e por todos os seres.

E eu sentia isso, em todo meu Ser, enquanto partículas luminosas desciam...

Ela trouxe a Seiva do Eterno, lá dos Andes, para o meu lar.

Então, eu compreendi, no “silêncio do espírito” e agradeci a Ela.

Para minha surpresa, o seu Doce Olhar me falou:

“Há algo mais... Um Amor e uma Luz!”

Ah, Pacha-Mamma veio lá do Astral dos Andes e fez essa noite linda em meu lar.

Depois, virou beija-flor novamente e bateu asas na Luz...


P.S.:

Ah, nessa noite fria de domingo, eu escutei o céu em forma de mulher...

E isso foi de todo coração, no bojo da Alegria de Pacha-Mamma.

O que Ela me disse, com o Seu Olhar silencioso, foi um presente celeste.

Eu prometi a Ela que, enquanto viver por aqui, sempre honrarei o Eterno...

E continuarei falando de imortalidade da consciência e alegria na jornada.

Porque há algo mais... Um Amor e uma Luz, sempre!


(Enquanto Ela estava aqui, eu via dentro do Seu Olhar os rostos de várias pessoas, que hoje moram em outros planos... pessoas que conheci ao longo da vida e que ajudei espiritualmente em seus momentos de passagem final para a Casa das Estrelas. Todos os que eu vi estavam felizes, ainda bem.)


* Pacha Mama ou Pachamama (do quíchua Pacha, "universo", "mundo", "tempo", "lugar", e Mama, "mãe",[1] "Mãe Terra") é a deidade máxima dos Andes, Bolivianos e Peruanos do noroeste argentino e do extremo norte do Chile. Vários autores consideram Pachamama como uma divindade relacionada com a terra, a fertilidade, a uma mãe, o feminino. [2]Pacha Mama é uma deusa que produz, que engendra. Segundo a tradição, sua morada está no Cerro Blanco (Nevado de Cachi), em cujo cume há um lago que rodeia uma ilhahabitada por um touro de chifres dourados e salivantes que, ao mugir, expele nuvens de tormenta pela boca.[3]Segundo o historiador boliviano Rigoberto Paredes (1870–1950), a princípio, o mito de Pacha Mama devia referir-se ao tempo, "talvez vinculado de alguma forma à terra; ao tempo que cura as maiores dores, tal como extingue as alegrias mais intensas; ao tempo que distribui as estações, fecunda a terra, sua companheira; dá e absorve a vida dos seres no universo. Pacha significa originariamente "tempo", na língua kolla; só com o transcurso dos anos - as adulterações da língua e o predomínio de outras raças - pôde confundir-se com a terra e fazer com que a esta e não àquele se rendesse preferente culto [...] Pacha-Mama, segundo o conceito que tem entre os índios, poderia ser traduzido no sentido de terra grande, diretora e sustentadora da vida"[4] A terra, como geradora da vida, será então assumida como um símbolo de fecundidade.


Fonte: http://www.ippb.org.br/textos/1630-ha-algo-mais-um-amor-uma-luz

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