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O núcleo do nosso Ser é o medo


O núcleo do seu ser é o medo. O que existe no fundo do seu ser é apenas medo, medo de perder isso, medo de perder aquilo, errar aqui, ou outra preocupação ali.


O objeto do medo pode estar mudando, o homem neandertal tinha seus próprios motivos para ter medo, o homem pré-histórico que estava caçando tinha seus próprios motivos para ter medo, e assim também com o homem medieval, e o homem moderno tem medo da queda do mercado de ações, ou de sua esposa fugir dele.


Então ele tem todo tipo de medo, mas basicamente o medo segue pela história da humanidade, porque enquanto você existir, haverá medo, porque você não deveria existir.


Você é apenas uma ilusão e a cada momento há uma luta para sobreviver, a menos que formações mentais estejam acontecendo o tempo todo, você deixará de estar lá.


Se os sentidos se separarem, você deixará de existir, se a velocidade das coordenações sensoriais diminuírem um pouco, você deixará de existir, se o cérebro parar de criar estas formações mentais, você deixará de existir, e a natureza está tentando fazer isso acontecer.


Deus está tentando fazer isso acontecer, mas você está resistindo a isso, você tem medo de deixar de existir.


Você tem medo, você pensa que é terrível deixar de existir, mas o que você não percebe é:


– Quando você deixar de existir, será a maior alegria que jamais poderia imaginar.


Aqueles que deixaram de existir, você deve perguntar a eles, eu tenho em volta de mim tantas pessoas que não existem, que se foram, eles vivem a alegria 24 horas por dia, nada os afeta.


Porque enquanto você existir, você vai sofrer, porque você não sofre, você = sofrimento.


Se ‘você’ existe, isso é sofrimento, existir é sofrer, porque você não deveria existir, é uma limitação, um estreitamento, não é a verdade.


Quando você deixar de existir, o que há é o amor sem causa, apenas amor sem precisar de razão.


O amor que você conhece tem uma razão, este amor não tem razão, ele apenas está lá.


Você vê um cachorro, você o ama. Você vê uma formiga, você a ama. Você vê um ser humano, você o ama.


Está apenas lá, sem nenhuma razão.


E sobre essa alegria?


Sua alegria tem limites, essa alegria não tem limites.


Tudo isso acontece porque ‘você’ não está lá, se ‘você’ está lá, o amor que você conhece tem uma razão, o que não é amor.


E a alegria que você conhece tem um limite, e a alegria que tem limite, não é alegria alguma.


Este é seu estado presente de existência.


Mas, tudo dito e feito, é bastante assustador deixar de existir. Você tem medo.


Você deve pular na água sem saber como nadar. Então você começa a nadar.


Mas se você continuar planejando, planejando, planejando, você poderá planejar até o dia da desgraça, mas você nunca irá nadar.


Você deve pular sem saber como nadar, você deve dar um mergulho. Você dá um mergulho, e tudo chega ao fim.


Fonte: http://www.cantinhodefrancisco.com.br

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