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Um multiverso dentro do nosso cérebro? Os cientistas encontram 11 dimensões diferentes dentro do cér


Um Estudo científico publicado pela Frontiers of Computational Neuroscience encontra estruturas multidimensionais dentro do cérebro humano. Uma descoberta inédita que pode revolucionar a forma como compreendemos o nosso cérebro. A equipe de cientistas liderada por Henry Markram descobriu que o cérebro opera em até 11 dimensões diferentes, produzindo formações multidimensionais “que nunca tínhamos imaginado”.


A equipe descobriu que o cérebro humano forma grupos de neurônios chamados “Cliques”. Dentro desses grupos, cada neurônio se conecta com todos os outros e produz um objeto geométrico; quanto maior o número de neurônios, maiores as dimensões.


Ao visualizar isso, um dos pesquisadores, Ran Levi descreveu o observado dizendo:


“É como se o cérebro respondesse a um estímulo construindo e depois destruindo uma torre de blocos multidimensionais, começando por hastes (1D), depois pranchas (2D), então cubos (3D) e geometrias mais complexas com 4D, 5D, etc. A progressão da atividade através do cérebro se assemelha a um castelo de areia multidimensional que se materializa fora da areia e depois se desintegra “, disse ele.


Os cientistas conseguiram observar até 11 dimensões diferentes, chamadas cavidades. Explicam que as chamadas “cavidades” são uma espécie de furo hiperdimensional que surge para processar a informação e depois desaparecer.


Essas cavidades ocorrem como a geometria do processamento de informações.


De acordo com Henry Markram, diretor do Blue Brain Project, isso poderia explicar por que o cérebro é tão difícil de entender: a matemática que usamos não pode detectar estruturas multidimensionais. A matemática geralmente aplicada para estudar redes não pode detectar as estruturas e espaços de alta dimensão que agora vemos claramente”, disse ele.


Muitos pesquisadores concordam que o cérebro humano pode facilmente ser considerado o sistema mais complexo que o homem conhece no universo, e apesar de não termos certeza de que se trata de uma visão antropomórfica da realidade, a verdade é que a função e os mistérios continuam a surpreender os cientistas.


UM CÉREBRO FUNCIONAL ARTIFICIAL


A motivação da equipe de pesquisadores é aprofundar os estudos sobre o cérebro com o objetivo de replicar um “cérebro funcional”. Esté programa é chamado de Blue Brain. É utilizado um modelo matemático avançado para desvendar a arquitetura oculta do cérebro, que se torna patente quando as informações são processadas.


Isso é conhecido como uma topologia algébrica. “A topologia algébrica é como um telescópio e um microscópio ao mesmo tempo. Pode ampliar as redes para encontrar estruturas escondidas – as árvores na floresta – e ver os espaços vazios – os claros – tudo ao mesmo tempo “, disse o autor do estudo, Kathryn Hess, em um comunicado.


FONTE: Ancient Code

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